quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Greve Nacional dos Servidores dos Institutos Federais Continua por Tempo Indeterminado

Na última terça-feira, 13 de setembro, em assembleia nacional realizada em Brasília-DF, os servidores dos Institutos Federais confirmaram a decisão da maioria das seções sindicais - aprovaram a continuidade da Greve Nacional por tempo indeterminado.

No IFMT Campus Cáceres, a decisão de continuar a greve foi tomada pela maioria dos servidores presentes na assembleia do dia anterior, 12 de setembro, devido
aos entraves encontrados nas negociações entre Comando Nacional de Greve e os representantes do Governo Federal.

A categoria vem tentando negociar com o Governo Federal desde abril de 2011.Diante da truculência dos representantes do governo e por não terem avançadas as
negociações, a greve foi deflagrada em todo país a partir do dia 1 de agosto, chegando a atingir mais de 70% (setenta por cento) da rede federal de educação técnica e tecnológica.

Durante a greve o governo cedeu em alguns pontos, como as 71.580 (setenta e uma mil quinhentos e oitenta) novas vagas criadas para concursos nos próximos anos,
que beneficiarão diretamente os estudantes dos Institutos e Universidades Federais. Também se comprometeu a aumentar os salários apenas dos docentes em 4% a partir de
março de 2012.

Os servidores reivindicam 14,67% como recomposição de perdas salariais, considerando o último aumento em julho de 2010. Pela proposta do governo os docentes ficariam praticamente dois anos sem reajuste e os técnicos administrativos três anos, acumulando enorme defasagem nos seus vencimentos.

3 comentários:

  1. http://www1.folha.uol.com.br/poder/976209-temer-e-sarney-apoiam-pressao-por-reajuste-no-judiciario.shtml
    16/09/2011 - 09h45
    Temer e Sarney apoiam pressão por reajuste no Judiciário

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    DE SÃO PAULO

    Parlamentares do PMDB querem discutir no STF (Supremo Tribunal Federal) fórmulas que viabilizem o aumento dos servidores do Judiciário, que não está nas negociações do Orçamento --encabençado pela ministra Miriam Belchior (Planejamento). Michel Temer e José Sarney dão apoio discreto à movimentação.

    A informação é do Painel, editado por Renata Lo Prete e publicado na Folha desta sexta-feira (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
    O Executivo não incluiu a proposta no texto encaminhado ao Congresso. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, lembra que o pleito se refere a reajustes não concedidos há anos.

    No dia 2, a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso uma mensagem contemplando no Orçamento de 2012 a previsão de aumento. A proposta terá um impacto de R$ 7,7 bilhões. A presidente fez críticas à pressão pelo reajuste salarial do Judiciário e do Ministério Público.

    No texto, a presidente reclama do tamanho do reajuste e diz que encaminhou a proposta "cumprindo dever constitucional". Para a presidente, o aumento pode prejudicar a execução de programas.
    O Judiciário com certeza vai ter aumento como sempre mais a educação nunca tem. É triste isso Governo que só investe na ampliação e não na melhoria dos laboratórios e no salário de Professores e Técnicos. Enquanto isso um técnico nível médio do judiciário depois de 4 anos que passou no concurso ganha 6.500,00 reais.

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  2. Previdência complementar do servidor será debatida na Seguridade Social PDF Imprimir E-mail
    Qui, 15 de Setembro de 2011 - 00:41h

    A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou, nesta quarta-feira (14), a realização de audiência pública com a Comissão de Finanças e Tributação para debater sobre o impacto do PL 1.992/07, do Executivo, que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).

    Por meio da fundação, o governo poderá enquadrar os servidores a serem contratados no Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e, com isso pagar o teto do INSS - o mesmo pago aos aposentados pela iniciativa privada, hoje de aproximadamente R$ 3.700.

    O projeto já foi aprovado pela Comissão de Trabalho e agora está em discussão na Comissão de Seguridade Social e Família. Em seguida será examinado pela Comissão de Finanças e Tributação e finalmente pela de Constituição e Justiça.

    A expectativa do governo é que até dezembro as comissões temáticas da Câmara tenham aprovado a matéria.

    Convidados
    Para a audiência serão convidados o ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello, coordenador do Grupo de Trabalho sobre a Previdência Complementar instituído pela Portaria STF/GP 109, de 2011; e o secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, Arno Augustin.

    E também o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência; Jaime Mariz de Faria Júnior; juiz do Trabalho, presidente da Associação dos Magistrados da 15ª Região (Amatra) e Guilherme Feliciano; a segunda vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União (Sindilegis), Lucieni Pereira; e o vice-presidente Executivo Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Floriano Martins.

    O requerimento para realização do debate é de autoria da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ) e foi apresentado à Comissão no dia 31 de agosto, tendo sido subscrito pelos deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Amauri Teixeira (PT-BA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), João Ananias (PCdoB-CE) e Eleuses Paiva (DEM-SP).

    http://www.diap.org.br/index.php/noticias/agencia-diap/18394-previdencia-complementar-do-servidor-sera-debatida-na-seguridade-social

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  3. 6/09/2011 - 09h45
    Temer e Sarney apoiam pressão por reajuste no Judiciário

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    DE SÃO PAULO

    Parlamentares do PMDB querem discutir no STF (Supremo Tribunal Federal) fórmulas que viabilizem o aumento dos servidores do Judiciário, que não está nas negociações do Orçamento --encabençado pela ministra Miriam Belchior (Planejamento). Michel Temer e José Sarney dão apoio discreto à movimentação.

    A informação é do Painel, editado por Renata Lo Prete e publicado na Folha desta sexta-feira (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    Ministros do Supremo consideram que reajuste é reposição
    Líder do governo descarta possibilidade de aumento no Judiciário
    Entidade de juízes diz que aumento não prejudica Orçamento
    Reajuste do Judiciário terá impacto de R$ 7,7 bilhões
    Revolta do Supremo deve forçar Dilma a refazer Orçamento

    O Executivo não incluiu a proposta no texto encaminhado ao Congresso. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, lembra que o pleito se refere a reajustes não concedidos há anos.

    No dia 2, a presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Congresso uma mensagem contemplando no Orçamento de 2012 a previsão de aumento. A proposta terá um impacto de R$ 7,7 bilhões. A presidente fez críticas à pressão pelo reajuste salarial do Judiciário e do Ministério Público.

    No texto, a presidente reclama do tamanho do reajuste e diz que encaminhou a proposta "cumprindo dever constitucional". Para a presidente, o aumento pode prejudicar a execução de programas.

    Leia mais na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/976209-temer-e-sarney-apoiam-pressao-por-reajuste-no-judiciario.shtml

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